Brilla la luna de octubre traspasando mis sentidos;
alma partida que grita, labios que sangran de ausencia
cuerpos que libran batallas de solo recuerdos vividos.
Memoria, infame castigo, como diamante perfecto
de corte profundo y altivo, brilla sin saber destino
por ese amor extraviado, de tiempo cegado y abyecto.
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Published on e-Stories.org on 02.11.2012.
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